Monday, October 3, 2022

BREVISSIMA HISTÓRIA DOS MITOS E DOGMAS ECLESIÁSTICOS

 

Em 325, no Concílio de Niceia, Constantino, o Grande, criou a Igreja Católica após um genocídio de 45.000 cristãos, onde os torturou para renunciarem à reencarnação. Ao mesmo tempo, os livros religiosos de todas as aldeias do império foram colectados e, assim, criam a bíblia.

Em 327, Constantino, conhecido como imperador de Roma, ordenou que Jerónimo traduzisse a versão da Vulgata para o latim, mudando os nomes próprios hebraicos e adulterando as escrituras.

Em 431, o culto à virgem foi inventado.

Em 594, purgatório foi inventado.

Em 610, foi inventado o título do Papa.

Em 788, é imposta a adoração de divindades pagãs na forma de santos.

Em 995, o significado de kadosh (posto de lado) foi alterado para santo.

Em 1079, o celibato dos padres é imposto. O celibato é uma palavra inteiramente católica.

Em 1090, o Rosário foi imposto.

Em 1184, a Inquisição foi perpetrada.

Em 1190, as indulgências passaram a ser vendidas.

Em 1215, a confissão foi imposta aos padres.

Em 1216, o conto do Papa Inocêncio III sobre o terror do pão (um deus na mitologia grega), que se transforma em carne humana, foi inventado.

Em 1311, o baptismo prevaleceu.

Em 1439, o inexistente purgatório foi dogmatizado.

Em 1492 os judeus são expulsos de Espanha e Portugal.

Em 1854, o dogma da Imaculada Conceição foi inventado.

Em 1870, foi imposto o dogma da infalibilidade do papa.

São mais de 2500 invenções do Cristianismo para escravizar o ser humano. 

As religiões e seus deuses foram criados como meio da manipulação e do negócio. Como parte da evolução do ser humano está a liberdade da permanência desses meios de manipulação. Embora aos poucos o ser humano esteja na era do despertar, verifica-se que a cada dia os jovens são menos religiosos. 



Thursday, February 24, 2022

O SILÊNCIO E O SEU MANTO



Há por aqui um vasto silêncio que se estende indefinidamente, cortado de quando em vez por gaivotas que grasnam saudades da maresia. Na praça, indiferente, um semáforo eterniza a sequência das suas luzes.
Associo então, imagens e situações. Imagino-me no espaço. Aí também há um enorme silêncio povoado de inaudíveis ruídos. O universo pulsa enquanto a energia circula, positiva e negativa, sem expressão na ausência de emoções, sentimentos e agendas.
É nas agendas que encontramos a conotação de mal ao negativo e de bem ao positivo, quando são apenas opostos que, juntos, formam o magnetismo e a electricidade.
Vem-me à memória o Tao teQing:

"Havia algo de indeterminado antes no nascimento do Universo. 
Essa qualquer coisa, voga sem cessar.
Como não lhe conheço o nome, chamo-lhe Tao
Sem nome deve ser a Mãe do Universo.
Com um nome é o Antepassado dos deuses."

e nesse vaguear vejo que, por ser Vazio, tudo contém.

E depois Buda disse que o
O mundo é impermanência e ilusão.
É sofrimento.
Liberta-te do sofrimento.
Para te libertares desapega-te.

Olho em volta e vejo galáxias, e a nossa também. E nesse silêncio da nossa galáxia, a Via Láctea, aprendo que astrónomos identificam setenta planetas para depois acrescentar que "poderão existir milhares de milhões destes planetas gigantes a "vaguearem" pela Via Láctea sem estrela hospedeira."

O Universo transcende a nossa percepção de dimensão. Estamos acorrentados a crenças já subliminares, herdadas, na qual o geocentrismo de Ptolomeu e depois o heliocentrismo de Copérnico, até ao julgamento de Galileu. Quando digo crenças incluo nelas a desnecessidade de pensar ou questionar sobre o assunto. Aceita-se porque é mais cómodo.

A mente é um novelo onde tudo cabe, se mistura e confunde. Culpa, preconceito, paixão, desejo, ódio, ganância. 
Esvaziá-la é limpá-la. Parece fácil mas não é. 
Alguém disse que todos os caminhos que conduzem à perdição são largos e em declive, por onde se escorrega alegremente para baixo.
Um caminho só, ascendente, leva a que tomemos o alpinismo como exemplo, exigindo coragem inconformismo e determinação.

Somos o que fizeram de nós. Na infância inculcaram-nos o mesmo que os nossos antecessores "sofreram". Contudo o importante é sacudir o jugo das crenças inculcadas, porque, quando olhamos o Universo, quando cientistas aludem a milhares de milhões de planetas na Via Láctea, então é forçoso admitir não apenas que Ptolomeu e Copérnico estavam errados, como é absurdo pensar que somos os únicos seres no Universo. 

Nos Vedas, sânscrito para Conhecimento, vêm referidos várias vezes os Vimana, naves espaciais como a que aparece aqui, sob o nome de carruagem celestial:


O objectivo desta reflexão não é fazer o elogio de coisa alguma, mas antes propôr o descentrar, a retirada da terra do centro do Universo e, assim, a objectividade da sua subjectividade.




A DIMINUIÇÃO DO QI, O EMPOBRECIMENTO DA LINGUAGEM E A RUÍNA DO PENSAMENTO.

        Christophe Clavé “O efeito Flynn, baptizado em homenagem ao seu criador, prevaleceu até à década de 1960. O seu princípio é que o Qu...